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Ao contrário do que muita gente pensa, suplementos alimentares e anabolizantes esteróides são completamente diferentes. Primeiro é preciso entender que existem anabolizantes e anabolizantes esteróides sintéticos.

Anabolizante é todo nutriente que ingerimos que contribua no aumento de massa muscular, como arroz e feijão.


Já os anabolizantes esteróides são hormônios sintéticos fabricados para estimular o desenvolvimento e crescimento de tecidos do corpo. Algumas pessoas fazem uso de anabolizantes para conseguir ganhar o corpo desejado e força física de forma mais rápida, porém o uso dos anabolizantes pode trazer sérios riscos e danos irreversíveis à saúde, como o aumento no nível de colesterol, problemas cardíacos, distúrbios de sono, hipertensão arterial, alteração de humor, crescimento de pelos, mudança na voz, acne, entre outros. Os anabolizantes esteróides podem ser consumidos de diversas formas: injetáveis, orais, cremes, supositórios, cápsulas.

Suplementos alimentares são compostos naturais que têm a função de complementar uma dieta normal, fornecendo proteínas, carboidratos, vitaminas, fibras e sais minerais. Não só os atletas de grande performance podem consumir suplementos, mas sim, todos os praticantes de atividades físicas, pessoas que buscam perder ou aumentar seu peso, pessoas com deficiências nutricionais. Os suplementos alimentares estão sendo cada vez mais procurados, devido à correria do dia a dia muitas pessoas não têm tempo de se alimentar corretamente, e os suplementos complementam com as proteínas e vitaminas necessárias para uma boa dieta.

Fonte: Blog MHP Brasil.

Tribulus Terrestris: a verdade.

Postado por Scott On 21:24 1 comentários
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Anabolizante natural? Viagra natural? Repositor Hormonal? Sem efeitos colaterais?

Quem lê a respeito dessa planta chega a conclusão que é algo revolucionário. Uma planta que promete tanto, a um preço baixo e que pode ser encontrada (sem necessitar receita médica) em qualquer casa de suplementos e produtos naturais, internet e farmácias. É fantástico! Será que ele realmente cumpre o que promete? Será que ele realmente é bom para nós body builders? Será o fim dos esteróides anabolizantes?


Entre alguns dos benefícios primários prometidos pelo Tribulus Terrestris podemos citar tônico sexual (daí o nome de Viagra natural) e estimulador de produção natural de testosterona, este último que chama em especial a atenção de nós body builders.

Sinceramente, mesmo não havendo muitos estudos científicos que comprovem realmente os benefícios do Tribulus, acreditamos que algumas pessoas, em especial as de idade mais avançada ou que clinicamente por algum motivo possuam uma baixa produção natural de testosterona, podem obter o benefício prometido do tribulus, e ainda aumento de força e vigor.

Como nosso blog é sobre body building, estaremos comentando o uso do tribulus voltado às pessoas que praticam esta modalidade e se sentiram atraídas por este produto.

A maioria de nós praticantes de musculação, adultos e jovens, experimentam muito pouco benefício com o tribulus. Procuramos nos embasar em um fator predominante: resultados, experiência pessoal nossa e de nossos colegas de ginásio. Só escuta-se elogios referentes ao tribulus terrestris vindo de vendedores e praticantes iniciantes ou intermediários da musculação. Hora, ao ingressar-mos na musculação qualquer dieta ou programa de treino fajuto nos da resultados fantásticos. Até mesmo intermediários com boa dieta e treinamento adequado experimentam ótimos resultados, e por que então atribuir esses resultados ao tribulus? Por que não vemos body builders com 50 cm de braço idolatrando o tribulus? Se fosse possível mesmo um aumento dramático da massa muscular, esses produtos já não poderiam terem sido retirado das prateleiras? Pense.

A conclusão que podemos chegar é que tribulus terrestris voltado ao crescimento muscular apresenta irrelevante ou nenhum resultado, principalmente aos esportistas em boas condições de saúde. Quem sabe para outros fins, mas este com certeza não.

Alguns usuários de anabolizantes procuram fazer uso do tribulus terrestris ao final de um ciclo de esteróides com o intuito de reposição hormonal, e não ganho de massa muscular. Como a produção natural de hormônios é suprimida, a idéia era que o tribulus terrestris pudesse naturalmente normalizar essa produção, na chamada terapia pós ciclo (TPC). Embora não há nenhum estudo que comprove a eficiência do tribulus, algumas pessoas experimentam por conta e risco próprios e, afirmam bons resultados nesta normalização dos níveis hormonais. Efeito placebo a parte, muito pouco deles fizeram realmente um acompanhamento médico durante seu ciclo ou exame para constatar tal fato. As informações são jogadas ao vendo e se tornam verdade absoluta com base em nada.


A efedrina é um componente dietético consumido por atletas de diferentes modalidades esportivas (Casella et al, 2014). Analisando o consumo de estimulantes por atletas universitários de hóquei, um estudo mostrou através de um questionário que mais da metade dos atletas (51,8%) utilizavam os estimulantes antes de um jogo de hóquei ou outra prática esportiva. Dentre 139 pesquisados 51,8% do total de pesquisados (n=139) foi relatado que já tinham feito uso da efedrina na busca de melhorar o desempenho atlético (48,5%) dos praticantes.


Outro dado observado é que mais da metade (55,4%) estavam cientes da proibição do uso da efedrina no país (Bents & Marsh, 2006). Em um recente estudo foi visto que 15,2% dos adultos americanos utilizam suplementos alimentares sem a prescrição médica visando a perda de peso. Dentre estes a efedrina, que em fevereiro de 2004 foi proibida pela Food and Drug Administration, pois foi comprovado um aumento do risco de arritmias, hipertensão e mortalidade após o uso dos produtos que continham estes simpaticomiméticos ou drogas adrenérgicas (Peterson et al, 2008).

Devido ao alcaloide ser utilizado amplamente, tem sido motivo de estudos mesmo sem muitas evidências de possíveis efeitos ergogênicos para performance esportiva (Bohn et al, 2003). Muitos deles acham que estão ingerindo outra substância como a Ma Huang na tabela nutricional, porém não imaginam que o extrato é rico em efedrina, considerada assim uma pseudo-efedrina, já que em 250mg do extrato se encontram 20mg de efedrina. Geralmente o uso está associado a quem procura uma rápida perda de peso e redução de ganho energético. Seu uso está associado a implicações psicoativas, tais como taquicardia, arritmias e doenças cardiovasculares (Hall et al, 2014).

Um relato de caso no estudo de Fort et al (2006) mostrou que um paciente do sexo masculino, de 28 anos que lutava vale-tudo era usuário do suplemento Therma-Pro ®. O paciente utilizava 4 comprimidos/dia do Therma-Pro ® quando teria de perder 12kg em 20 dias para a luta, associado a um treinamento físico intenso e dieta. No seu terceiro dia de uso já apresentava uma dor torácica de forte intensidade, e após 6 dias do sintoma inicial o paciente já apresentava síncope e hemiparesia direta (problemas relacionados com o déficit motor e paralisia parcial do corpo). Porém, mesmo após intervenção de 30 dias o paciente apresentou insuficiência cardíaca.

Outro relato foi em uma mulher de 19 anos, que fazia uso da efedrina relatando que o alcaloide poderia levar a uma performance no esporte. Após 10 dias de uso de efedrina, a mesma desenvolveu taquicardia ventricular (Rakovec et al, 2006). Mais dois casos foram investigados e foi visto que a arritmias ventriculares foram relacionadas ao uso abusivo de efedrina. Por meio de uma biópsia foi notado uma necrose e uma lesão miocárdica pelo excesso de catecolaminas (Casella et al, 2014). Em outro relato, um homem de 36 anos foi levado ao serviço de emergência após entrar em colapso durante a execução de uma maratona, e novamente foi notado um quadro de taquicardia, e sudorese excessiva. Antes da corrida o indivíduo confirmou ter consumido um suplemento dado por um amigo, que continha altas doses de efedrina (60mg) (Rhidian, 2006). Isso se deve porque após a liberação de catecolaminas endógenas, há uma maior estimulação de receptores adrenérgicos α-1, β-1 e β-2, e causam diversas reações como vasoconstrição, elevação da pressão arterial e frequência cardíaca (Forte et al, 2006). Isto porque os receptores de efedrina no corpo humano são encontrados em células que incluem coração, pulmões e os vasos sanguíneos (Chen et al, 2012). O que corrobora que uma substância que pode aumentar efeitos sobre o sistema cardiovascular, também podem desencadear taquicardia e outras complicações relacionadas ao coração.

Mais cuidado ao comprar seu termogênico, as empresas de suplementos alimentares principalmente as estrangeiras utilizam o artifício de usar nomes científicos como a Ma Huang para a efedrina ou 1,3,7 trimetilxantina para cafeína, no meio de ludibriar o consumidor. Questione quem lhe indicou, será que estes sabem dos relatos constatados até aqui? Olha que foram poucos, poderia fazer um artigo só de relatos da efedrina e problemas relacionados ao coração.